O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já traça a agenda internacional de 2026, com o objetivo de atrair investimentos e ampliar a presença do Brasil no cenário global. Mesmo em ano eleitoral, o Planalto planeja pelo menos quatro viagens no primeiro semestre, para fortalecer parcerias e dinamizar o comércio com parceiros estratégicos.
Panamá recebe a primeira viagem, em janeiro, depois do encontro de Lula com o presidente panamenho José Raúl Mulino à margem da Cúpula do Mercosul. O convite para participar do Fórum Econômico Internacional da América Latina e Caribe já sinaliza a agenda, ainda em avaliação.
Em fevereiro, Lula deve visitar a Índia e a Coreia do Sul. Na Índia, participa da abertura de um seminário sobre inteligência artificial e, em seguida, realiza uma visita de Estado. O Brasil tem buscado ampliar comércio e investimentos com a região, com atuação destacada da vice-presidência na articulação de acordos.
A viagem à Coreia do Sul também é estratégica para ampliar mercados, com especial interesse na abertura de espaço para a exportação de carne brasileira. Além disso, o Planalto projeta a viagem à Alemanha, em março, para a Hannover Messe, onde o Brasil receberá uma homenagem e Lula terá encontro bilateral com o primeiro-ministro Friedrich Merz.
Na avaliação de auxiliares, a estratégia de diversificar parceiros reduz a dependência de grandes potências e mitiga impactos de tarifas. No segundo semestre, os compromissos internacionais deverão ficar mais limitados pela campanha à reeleição, mas podem incluir eventos como a Cúpula do G7 (França), reuniões do BRICS (na Índia), a Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova York, a Cúpula do G20 nos Estados Unidos e a COP31 na Turquia.
Essa estratégia de abrir mercados e fortalecer relações bilaterais pode impactar a economia brasileira nos próximos anos. Qual a sua leitura sobre a programação de Lula para 2026? Compartilhe nos comentários a sua opinião sobre o papel do Brasil no cenário global.

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