O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, homenageou Mao Tsé-Tung, fundador da República Popular da China, chamando-o de um dos “gigantes do século 20” e ressaltando a capacidade de mobilizar operários e camponeses para derrotar estruturas imperialistas que oprimiam a China. Em seus pronunciamentos, Maduro destacou um princípio central do maoísmo: o papel decisivo do fator humano nos conflitos sociais. “As armas são importantes, mas o fator decisivo é o ser humano”, enfatizou, citando a visão estratégica que levou à libertação do povo chinês.


Maduro associou o ressurgimento da China como potência global à liderança revolucionária iniciada em 1949. Segundo o líder venezuelano, essa base histórica permitiu que o país se tornasse uma superpotência do conhecimento, da educação e da inovação científica.
Para o chefe chavista, a admiração por Mao decorre, em grande parte, do sucesso em restaurar a dignidade e o orgulho de um povo historicamente oprimido. Ele ainda destacou a conexão entre as figuras da Venezuela e da China, afirmando que os valores de Mao Tsé-Tung e de Xi Jinping convergem com os ideais de Simón Bolívar e Hugo Chávez na construção de um mundo multipolar. “Estamos unidos em alma e espírito”, reforçou, mencionando a aliança entre Caracas e Pequim com base em respeito mútuo e cooperação bilateral.
Para Maduro, a relação entre a Venezuela e a China não é apenas estratégica, mas também simbólica, representando uma visão compartilhada de soberania, educação e desenvolvimento. A fala dele reforça a ideia de que a cooperação entre as duas nações encarna a busca por um equilíbrio global distinto do eixo tradicional liderado por potências tradicionais.
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