Buscas por serial killer no Tocantins completam 60 horas sem capturas

Integrantes de uma facção criminosa acompanharam a fuga da Unidade Penal de Cariri serrando Grades e utilizando uma corda improvisada com lençóis para escapar. A dupla, suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), permanece foragida na região sul do Tocantins, com a operação de recaptura já ultrapassando 60 horas sem sucesso.

A evasão ocorreu na noite de quinta-feira (25) e só foi percebida pelos agentes na manhã seguinte, quando foi identificado o serramento das grades e a consequente fuga pela área externa da unidade.

Perfil de alta periculosidade – Os foragidos foram identificados como Renan Barros da Silva, 26 anos, e Gildásio Silva Assunção, 47, apontados como integrantes do PCC e que cumpriam pena em regime fechado. Renan foi condenado em 2023 a 72 anos de prisão por três homicídios qualificados e ocultação de cadáver; o Ministério Público o classifica como uma pessoa de perfil sádico. Já Gildásio possui quatro condenações que somam 46 anos de prisão.

Investigação interna – Segundo a Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju), no momento da fuga a dupla estava em uma cela separada devido a sanções disciplinares, tendo passado por transferência recente de pavilhão. Foi aberto um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias, com foco em entender como os detentos adquiriram os materiais usados para cortar as grades. A segurança na unidade foi reforçada e as buscas continuam.

As autoridades não confirmaram prisões até o momento, mantendo as buscas intensas na região para recapturar os detentos.

Opinião e próximos passos – O episódio levanta questões sobre o controle interno nas unidades prisionais e as medidas de monitoramento de detentos de alta periculosidade. Espera-se que as investigações internas tragam detalhes sobre falhas no sistema prisional e apontem ações preventivas futuras.

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