Cristãos temem retaliação após ataque dos EUA a extremistas na Nigéria

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No dia de Natal, os Estados Unidos realizaram ataques aéreos contra um grupo ligado ao Estado Islâmico no Noroeste da Nigéria, em resposta aos ataques contra cristãos no Norte do país. No final de outubro, o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou usar a força militar contra os extremistas. A ação mostra a escalada de tensões e a complexa segurança na região.

Segundo contatos locais da Portas Abertas, os ataques atingiram campos de extremistas islâmicos em Jabo, uma localidade rural na área de governo local de Tambuwal, no estado de Sokoto. Há relatos de várias mortes entre militantes do EI durante a operação.

A localidade atacada é predominantemente formada pela etnia Fulani e foi identificada como refúgio para jihadistas, com ligações aos estados Kebbi e Zamfara. Até o momento, não há igrejas na região. As ações ocorreram em cooperação com o governo da Nigéria.

Jo Newhouse, pseudônimo da porta-voz da Portas Abertas na África Subsaariana, acredita que a ação pode ajudar a enfrentar a insegurança, mas pode trazer consequências para os seguidores de Jesus. “Esse ataque aéreo pode ter um custo. Contatos do campo disseram que cristãos em áreas adjacentes têm graves temores de retaliação, especialmente no Centro-Norte, onde a maioria das mortes de cristãos foi registrada.”

Nos últimos meses, a violência contra cristãos no Noroeste da Nigéria ganhou atenção nas redes sociais e entre organizações internacionais. A Portas Abertas pede ao governo nigeriano que permaneça vigilante na proteção de civis e evite consequências humanitárias não intencionais. Medidas proativas incluem combater a impunidade e retirar armas de pequeno porte das mãos de militantes.

Nesse contexto, a oração de fiéis é essencial. “Pedimos à igreja global que se junte a nós em oração contínua pela Nigéria e pelos cristãos do Norte que enfrentam ataques com consequências graves”, afirma a porta-voz. Medidas duradouras, segundo a Portas Abertas, dependem da cooperação internacional para assegurar paz, proteção aos civis e liberdade religiosa para todos.

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