Volodymyr Zelensky e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniram-se neste domingo na residência de Mar-a-Lago, na Flórida, para debater um plano de paz de 20 pontos que pode redefinir os rumos do conflito com a Rússia. A reunião acontece depois que Kiev sofreu um intenso ataque aéreo russo, com centenas de drones e mísseis, e marcada pela busca de garantias de segurança mais robustas.
A versão revisada do plano substitui a proposta anterior de 28 itens e está 90% pronta, segundo Zelensky, ainda com divergências cruciais. O ponto central é obter garantias de segurança juridicamente vinculativas do Ocidente, em troca de eventuais concessões territoriais ou de um cessar-fogo.
Entre os aspectos mais sensíveis estão o futuro do Donbass, região industrial, e a usina nuclear de Zaporizhzhia, hoje ocupada por tropas russas. Enquanto o Kremlin exige a retirada total das forças ucranianas de Donetsk e Luhansk e a neutralidade da Ucrânia fora da OTAN, Kiev busca soberania e pode submeter o acordo final a um referendo, caso obtenha as garantias de segurança desejadas. A pauta também contempla a reconstrução econômica do país com apoio internacional.
O encontro permanece sem uma decisão final, mas evidencia a importância de chegar a um acordo que reduza o risco de novas agressões e estabeleça uma solução estável para a região, com foco em segurança, soberania e recuperação econômica.
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