Julgamento dos acusados da maior chacina do DF é marcado. Saiba quando

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O Tribunal do Júri de Planaltina marcou o julgamento dos cinco réus da maior chacina da história do Distrito Federal, ocorrida no início de 2023, quando 10 pessoas de uma mesma família foram assassinadas. O júri está marcado para ocorrer entre 13 e 19 de abril de 2026, sempre a partir das 9h.

Os réus, identificados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), são: Carlomam dos Santos Nogueira, Carlos Henrique Alves da Silva, Fabrício da Silva Canhedo, Gideon Batista de Menezes e Horácio Carlos Ferreira Barbosa. A Justiça pronunciou todos para irem a júri popular.

O crime, segundo as investigações, foi planejado por pelo menos dois meses e teve como motivação a disputa por uma propriedade onde viviam algumas vítimas. O terreno, no Itapoã, tem cerca de 5 hectares com cachoeira privativa e é avaliado em aproximadamente R$ 2 milhões.

O plano era assassinar toda a família para tomar o imóvel, que não pertencia aos vítimas à época. O patriarca Marcos Antônio Lopes de Oliveira foi o primeiro a ser morto. A chacina está ligada a uma disputa judicial desde 2020, na qual os verdadeiros donos tentam recuperar a área.

Segundo o MPDFT, a chacina foi meticulosamente planejada. Em 23 de outubro, os suspeitos alugaram o cativeiro em Planaltina, onde manteriam as vítimas reféns. As vítimas foram atraídas para emboscadas e mortas uma a uma: Elizamar da Silva; seus filhos Rafael (6), Rafaela (6) e Gabriel (7); Thiago Gabriel Belchior; os pais Marcos Antônio Lopes de Oliveira, Renata Juliene Belchior e Gabriela Belchior; além de Claudia Regina de Oliveira e Ana Beatriz Marques de Oliveira, integrantes da outra linha da família de Marcos Antônio.

Caso seja reconhecido o dolo — intenção de matar — o caso seguirá para júri popular, com os cinco réus respondendo pelos crimes, em Planaltina. A data foi definida após pedidos de adiamento feitos pelas defesas.

O andamento do processo revela uma disputa judicial longa e grave, envolvendo a posse de um imóvel de alto valor e consequências trágicas para duas famílias da região. O que você pensa sobre esse caso e as decisões que vêm sendo tomadas? Deixe sua opinião nos comentários.

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