O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 29 de dezembro de 2025, que os EUA atacaram e destruíram uma zona de atracação de embarcações na Venezuela supostamente usadas pelo narcotráfico. Ele disse ter ocorrido uma grande explosão na área de um cais onde carregam as embarcações com drogas.
Segundo Trump, o país atacou todas as embarcações e, em seguida, a zona de atracação. Ele afirmou que, com isso, “já não existe” o local alvo. Trump não detalhou se a operação foi militar, conduzida pela CIA ou qual a localização exata.
O presidente descreveu o episódio como o primeiro ataque em terra desde o início da campanha militar contra o narcotráfico na América Latina. Não houve informações oficiais sobre a operação nem confirmação independente das ações descritas por ele.
No dia 16 de dezembro, Trump já havia considerado a Venezuela uma “organização terrorista estrangeira” e anunciado o bloqueio total de todos os petroleiros venezuelanos. Ele alegou que o regime de Maduro usa o petróleo de campos roubados para financiar o próprio governo, o narcotráfico, o tráfico de pessoas, assassinatos e sequestros.
No dia 15 de dezembro, o Exército dos Estados Unidos informou ter conduzido três ataques adicionais contra embarcações ligadas ao tráfico de drogas no Pacífico Oriental. As ações, intensificadas desde setembro de 2025, teriam causado a morte de oito homens identificados como narcoterroristas.
A escalada de tensões entre EUA e Venezuela ganhou força desde agosto, com a presença de tropas norte-americanas no Caribe e declarações firmes de Washington e Caracas. O governo venezuelano classificou as declarações de Trump como agressão ilegal, e houve menção de restrições ao espaço aéreo venezuelano por parte de autoridades locais.
Essa sequência de medidas mostra uma mudança significativa na postura dos EUA e no cenário regional, com consequências ainda incertas para a estabilidade na região. Como você enxerga esse aumento de pressão entre Washington e Caracas? Deixe sua opinião nos comentários.

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