O presidente da FIFA, Gianni Infantino, afirmou nesta segunda-feira que a alta procura por ingressos justifica os preços da Copa do Mundo de 2026. Ele disse que haverá de 6 a 7 milhões de torcedores nos estádios e, em apenas duas semanas, foram recebidas cerca de 150 milhões de solicitações, equivalentes a cerca de 10 milhões de pedidos por dia.
Apesar das críticas sobre os preços, Infantino ressaltou que a edição nos EUA, Canadá e México é marcada por mudanças em relação ao passado. Diferentemente de outras edições, em que os preços eram fixos e divulgados com antecedência, o Mundial realizado por esse trio tem barreiras que dificultam a transparência aos torcedores.
Os ingressos da final podem chegar a US$ 6.370 (cerca de R$ 34 mil), e a média de preço da fase de grupos fica entre US$ 200 e US$ 300 (aprox. R$ 1 mil a R$ 1,6 mil). Em Nova Jersey, a abertura (Cidade do México) e as semifinais (Dallas e Atlanta) aparecem entre os bilhetes mais caros. A divulgação dos preços ficou a cargo do site The Athletic.
A FIFA também liberou um número limitado de ingressos mais baratos para as federações dos países classificados. Em Dubai, Infantino reconheceu as críticas, mas ressaltou o tamanho do evento: 48 equipes, 104 partidas — o que ele descreveu como “104 Super Bowls em um mês” para decidir o campeão mundial.
Segundo Infantino, a maior procura vem dos EUA, seguida pela Alemanha e pelo Reino Unido. Ele destacou que, em quase 100 anos, a FIFA vendeu cerca de 44 milhões de ingressos; para a próxima edição, as solicitações em apenas duas semanas poderiam equivaler a 300 Copas. As receitas, segundo ele, serão reinvestidas no esporte ao redor do mundo.
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