Em mensagem de fim de ano, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, reforçou a autonomia e a independência do Judiciário. Ele lembrou que o Brasil ainda tem graves deveres históricos a cumprir, em meio a grandes demandas e expectativas para as instituições.
Fachin assumiu a presidência do STF em setembro, com Alexandre de Moraes como vice. Os dois já ocuparam juntos as funções de presidente e vice no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Fachin sucede Luís Roberto Barroso, que encerra seu mandato.
Em seu pronunciamento, o magistrado destacou que, diante de incertezas, o Judiciário deve ser referência de firmeza, estabilidade institucional e serviço à sociedade, reafirmando o papel institucional que sustenta a democracia.
A Corte renovou, para 2026, o compromisso com as instituições democráticas e com a própria magistratura, defendendo diálogo republicano e fidelidade à Constituição como fundamentos da vida em comum.
Desde sua atuação no STF desde 2015 e como presidente do CNJ, Fachin enfatizou a importância da autonomia e da independência da magistratura, com integridade, segurança jurídica, eficiência, transparência e aperfeiçoamento contínuo.
O STF reafirmou sua lealdade à Constituição, à democracia e aos direitos humanos e fundamentais, lembrando que, sem esses pilares, não há liberdade, nem justiça duradoura, nem dignidade plenamente assegurada.
Entre seus desejos para 2026, Fachin aponta um tempo de esperança renovada, fortalecimento institucional e aprofundamento do compromisso republicano, com serenidade para decidir, coragem para proteger direitos e fidelidade à Constituição como limites e horizonte.
Ao final, o magistrado expressou confiança no futuro do Brasil e no trabalho conjunto de quem constrói diariamente a Justiça e a democracia, desejando paz, saúde e realizações para o novo ciclo.
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