Assunto polêmico, a redução dos salários dos vereadores incendiou a Câmara Municipal do Prado, durante sessão realizada nesta terça-feira, dia 1º de dezembro.
O vereador Felipe Tavares Marinho (PTC), nesta terça-feira, dia 1º de dezembro, apresentou o Projeto de Lei N.º 13/2015, propondo a redução dos salários dos novos vereadores, eleitos em 2016 para a legislatura de 2017-2020.
O assunto incendiou os ânimos dos parlamentares. Alguns concordaram e parabenizaram a iniciativa, à exemplo, da manifestação expressa de Alfredinho, Augusto, Bruna e Paulo Monte.
Do outro lado, o vereador Robertinho se posicionou contra a proposta do colega. “O dinheiro do vereador é usado para arcar com despesas do próprio mandato e para ajudar entidades e pessoas mais humildes. Sou contra e ponto”, argumentou.
O Presidente da Câmara, o vereador ‘Jorginho do Guarani’, foi mais longe e propôs uma emenda ao projeto do colega Felipe Tavares. “Minha proposta é que a lei atinja apenas os salários dos atuais vereadores para, a partir do dia 1º de janeiro, os salários serem zerados, ou seja, ninguém receber nada e trabalhar de graça pelo povo”, defendeu.
Se a proposta é oportunista ou demagoga ou, verdadeiramente, atenta à s condições do brasileiro, nesses tempos de crise, apenas nas próximas sessões será possÃvel descobrir.
Cabe ao povo lotar as sessões da Câmara Municipal de Vereadores e cobrar de cada um deles o que é melhor para o municÃpio. Trabalhar de graça, então, só os suÃços contam com esse tipo de comprometimento. No Brasil, é o que veremos!
A população também precisa colaborar. Pelos corredores das câmaras de vereadores, antes e depois de encerrada a sessão o que tem de gente atrás de favores dos parlamentares â?? dinheiro, pagamento de contas de água e energia, compra de material de construção, pagamento de passagem, ajuda com despesas médicas, colocação no mercado de trabalho. Vixe, é muita coisa! O vereador vira, nesses casos, refém da população e se transforma num despachante de interesses pessoais de eleitores.
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