O impasse que envolve a situação do transporte público de Belo Horizonte segue sem solução. A prefeitura, a Câmara Municipal e o consórcio das empresas de ônibus não chegaram a um acordo em reunião realizada nesta quarta-feira (11/5). Os empresários de ônibus questionaram o prazo para o subsídio, no valor de R$ 207,5 milhões, que seria oferecido até maio do ano que vem.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) quer que o valor seja pago integralmente até dezembrode 2023, quando a passagem será reajustada. A proposta, porém, não foi aceita pelos representantes do Executivo e Legislativo, que concordaram com o encurtamento do prazo somente até março de 2023.
Segundo o vereador Gabriel Azevedo, os parlamentares propõem rever, no próximo ano, o contrato com as empresas de ônibus e, se for o caso, reformular a tarifa. “Estamos tratando de uma situação emergencial. A prioridade agora é que até o mês que vem a situação já esteja regularizada, com mais ônibus na rua, principalmente à noite, porque muitas pessoas não estão conseguindo nem voltar para casa”, declara.
Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira (12/5) para discutir o projeto. Nesse período, Setra-BH vai analisar a proposta, que tem como contrapartidas aumentar o número de viagens nos dias úteis em pelo menos 30%, se comparado a março de 2022, renovar a frota até 10 anos, além de instalar equipamentos para que seja possível identificar a lotação dos veículos.
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