Candidato à prefeito nas próximas eleições, o prefeito interino, Luis Mário (PSD) recebeu um abacaxi para descascar em plena campanha eleitoral.
Além de não poder usufruir de fato de muitos dos poderes do cargo de prefeito, ainda tem de amargar o desgaste causado pela administração do ex-prefeito Pedro da Campineira.
Superado mais de sete meses sem acordo, a classe de professores cansou de tentar seguir pelo caminho do diálogo e decidiu deflagrar greve. Além deles, prejudicados com a falta de compromisso com o pagamento da reposição salarial, ficam os alunos sem aulas ou com a obrigação de estudar nos sábados, domingos e feriados ou, simplesmente, ter menos dias para aprender.
A reposição salarial, na ordem de 11,36%, foi autorizado por índices oficiais e liberado pelo governo federal em todo o país, desde o mês de janeiro. A decisão de greve é o instrumento utilizado para defender os direitos dos professores, frente ao desmando de algumas administrações públicas.
Luis Mário está sentado na cadeira de prefeito e com uma caneta sem tinta. Não pode demitir ninguém, não pode contratar, nem pode usufruir de muitos atos de seu cargo, ao longo do período eleitoral, e ainda tem de enfrentar o desafio de convencer o eleitorado dessa situação incômoda, na condição de candidato, com a proposta de mudança, com ele sentado na cadeira que o povo deseja mudar.
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