O promotor de Justiça Cristiano Chaves, acionou a Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart) para que repare, em caráter de urgência, as instalações físicas do Terminal Marítimo de Madre de Deus. O promotor de Justiça pediu também que se determine a interdição do terminal até que sejam realizadas as obras necessárias à segurança e proteção da coletividade. Requereu ainda que a Justiça determine o pagamento de multa por danos morais coletivos, no valor de R$ 50 mil.
A ação levou em consideração diversos problemas estruturais apresentados pelo terminal desde 2018, com destaque para o desabamento da ponte de embarque e desembarque de passageiros. O promotor de Justiça chamou atenção para o fato de que, na época, a Sinart reconheceu o problema e se comprometeu em reformar, assegurando que �??a rampa seria reconstruída, e a outra rampa, que estava funcionando, seria reforçada�?�.
Assim, acrescentou Cristiano Chaves, o terminal continuou funcionando �??sob a alegação de que não haveria risco à população em geral�?�. No entanto, o MP solicitou a produção de um relatório técnico de diagnóstico das estruturas em concreto, passarelas móveis e píeres flutuantes dos atracadouros do terminal, realizado por meio da sua Central de Apoio Técnico (Ceat). O relatório constatou a incapacidade de funcionamento pleno do terminal, �??por conta de inúmeras vulnerabilidades, com um risco iminente de acidentes�?�.
Uma ponte do terminal marítimo de Madre de Deus desabou parcialmente em janeiro de 2018. Alguns passageiros que passavam pelo local no momento do acidente caíram na água e foram socorridos. Apesar disso, ninguém ficou ferido. A ponte era usada como embarque e desembarque de passageiros, que precisaram utilizar uma segunda rampa instalada no terminal.
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