Guedes cobra estados a �??botar a mão no bolso�?� e �??ajudar o Brasil�?�

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (9/6) que os governadores precisam abrir mão da arrecadação e �??botar a mão no bolso�?� para �??darem uma contribuição para o Brasil�?�.
A declaração foi feita durante a 2ª edição do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Em sua fala, Guedes disse que o governo federal transferiu cerca de R$ 500 bilhões aos estados e que está na hora de os governadores �??darem uma contribuição�?�.
�??Estamos transferindo recursos o tempo inteiro para estados e municípios. Está na hora de os governadores darem uma contribuição para o Brasil. Está na hora de ajudarem o Brasil. Eles passaram três anos recebendo dinheiro nosso. Dezenas de bilhões, centenas de bilhões�?�, afirmou.
O ministro disse que �??o momento é de guerra�?� e que o país precisa estar �??unido�?�.
�??Tínhamos todos que contribuir um pouco, e é a primeira vez que os estados vão botar a mão no bolso. Até hoje, eles só receberam. Não deram nada. Está na hora de botar a mão no bolso e ajudar o Brasil�?�, acrescentou.
Mais sobre o assunto Eleições 2022 PT é contra proposta de redução da cobrança de ICMS sobre combustíveis Política �??Acho que os governadores serão solidários�?�, diz Bolsonaro sobre ICMS Política Relator lê parecer de PL que fixa ICMS; votação será na segunda (13/6) Política Relator mantém compensação de ICMS para estados sem dívida com a União ICMS A cobrança de Guedes aos governadores ocorre em um momento em que o Congresso Nacional discute o projeto de lei que estabelece uma alíquota máxima para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, transporte rodoviário e energia.
Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta, que seguiu para análise dos senadores. De acordo com o texto, produtos como energia elétrica, combustíveis, comunicações e transportes coletivos passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que proíbe estados de cobrarem taxa superior à alíquota geral de ICMS, que varia entre 17% e 18%. Até agora, a proposta previa apenas uma compensação em caso de perda de arrecadação superior a 5%.
O ICMS é um imposto estadual e compõe o preço de boa parte dos produtos comercializados no Brasil. Os governadores são contra a proposta em discussão no Parlamento. Eles argumentam que, se aprovada, a mudança na alíquota do imposto pode representar uma perda de R$ 100 bilhões em arrecadação.
Guedes, porém, afirmou que o governo estima que a compensação aos estados custe entre �??R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões�?�.
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