Presidente do PT defende mudança proposta pelo governo na Lei das Estatais; entenda a regulamentação

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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu a mudança na Lei das Estatais durante discurso no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-fera, 22. A regulação proíbe políticos no cargo de empresas estatais ou de capital de misto, como a Petrobras. �??O que tem valor para ser discutido aqui é a proposta de mudança na Lei das Estatais, feita pela base do governo�?�, disse Gleisi, lembrando que essa regulação foi alterada pelo governo Michel Temer. O PT, segundo ela, é contra mantê-la do jeito que está. �??Quem pratica crime é a iniciativa privada, que corrompe.�?� A Lei das Estatais voltou ao centro do debate político nesta semana, depois do presidente Jair Bolsonaro tentar trocar mais uma vez o presidente da Petrobras, que no final pediu demissão, na segunda-feira, 20. Insatisfeito com a política de preços da empresa, ele vem adotando medidas paralelas para diminuir o custo na bomba, entre elas o projeto que limita o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis.
Durante audiência na Câmara dos Deputados, na terça-feira, 21, o ministro Adolfo Sachsida, de Minas e Energia, explicou que �??o governo não pode mexer no preço adotado pela empresa, mesmo sendo o acionista majoritário�?�. Segundo ele, existe um marco legal que determina a não interferência do Palácio do Planalto na administração da companhia. Um dia antes, o líder da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que a Lei das Estatais seja alterada através de uma Medida Provisória para dar mais celeridade ao processo.
O que é a Lei das Estatais
Foi sancionada em 2016, pelo presidente Michel Temer, justamente para blindar as estatais dos interesses políticos. A regulação surgiu como uma resposta a uma série de denúncias de corrupção, inclusive na Petrobras, durante a gestão da presidente Dilma Rousseff. A ideia era criar mecanismos que incentivasse a profissionalização das empresas, para que funcionassem com eficiência.
Leia também Bolsonaro defende que postos mostrem ‘preço de fábrica’ dos combustíveis Bolsonaro prevê que privatização da Petrobras pode levar quatro anos, ‘se tudo der certo’  
 

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