A confirmação da febre amarela num turista mineiro que passava férias na cidade do Prado – no extremo sul da Bahia – aumentou o nível de alerta dos órgãos da rede pública de saúde e dos moradores das cidades que recebem visitantes de localidades foco da doença. O governo do estado de Minas Gerais divulgou números que apontam 71 mortes com suspeita de febre amarela. Destes casos, o Ministério da Saúde já confirmou 25 casos.
Em plena temporada de verão é grande o número de pessoas visitando o litoral baiano. Em muitas destas cidades, os moradores estão apreensivos, indo aos postos de saúde em busca de vacinação.
Nesta sexta-feira (20) muitos alcobacenses passaram a madrugada numa fila para serem vacinados. Para a Coordenadora da Vigilância Epidermiólogica de Alcobaça, ElKy Lizia Curbani, a desinformação é o principal problema enfrentado neste momento.
“Nem todos precisam ser vacinados. Quem já tomou duas doses da vacina, não precisa mais da vacina, destinada, principalmente, para crianças de 09 meses (primeira dose) e de 04 anos (segunda dose)”, argumenta.
E acrescenta “a vacina não faz nenhum efeito nos pacientes que já tomaram as duas doses, a não ser tirar de quem precisa ser imunizado”, afirma.
Com um número insuficiente para atender toda a população, a Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB) solicitou ao Ministério da Saúde (MS) aumento da quantidade de vacinas para imunizar os baianos que estão em contato com pessoas da área do foco e no entorno do surgimento dos casos confirmados da febre amarela, sobretudo, na região de Teófilo Otoni e Ladainha.
Com grande circulação de mineiros, a maior preocupação das autoridades de saúde, neste momento, é com as cidades de Teixeira de Freitas, Mucuri, Nova Viçosa, Caravelas, Alcobaça, Prado, Itanhém, Medeiros Neto, Ibirapuã, Lajedão, Vereda, Itamaraju, Jucuruçu, Guaratinga, Itabela, Eunápolis, Belmonte, Itapebi, Itagimirim, Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália.
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