Salvador terá protocolo municipal de ação contra o ‘monkeypox’

Publicado:

compartilhe esse conteúdo

A capital baiana terá um protocolo municipal para atuar no combate e prevenção ao monkeypox, surto da varíola dos macacos. Com cinco casos confirmados, a construção de uma diretriz própria para orientar a estratégia de saúde localmente está em processo de finalização.

 

A informação foi confirmada ao Bahia Notícias pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador. Enquanto não há a implementação, segundo a pasta, as recomendações utilizadas são as definidas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

 

As equipes que atuam na rede municipal foram capacitadas com os protocolos destas instituições e estão conduzindo os atendimentos com base em tais documentos.

 

PROTOCOLOS EM VIGOR

Destinado a médicos, gestores de unidades de saúde, dentre outros profissionais de saúde, as orientações da OPAS preveem, dentre outras ações, a testagem de todos os pacientes com manifestações cutâneas e outros sintomas da varíola dos macacos, além da triagem destes indivíduos considerando a gravidade dos casos.

 

Casos leves podem dar continuidade ao tratamento em casa, seguindo cuidados como o isolamento social, a correta hidratação e alimentação. Pacientes infectados com o vírus devem se abster de relações sexuais enquanto houver sintomas. Os em situação de estresse a ansiedade devem receber acompanhamento psicossocial.

 

O braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas também define ações para pessoas grávidas, crianças e bebês, a possibilidade da utilização de antivirais e o manejo de vítimas da varíola.

 

Com o objetivo de direcionar as ações da assistência e vigilância, o plano de ação criado pelo Ministério da Saúde visa, entre outras medidas, a implementação de uma sala de situação com uma atuação e atribuições coordenadas, a tomada de cuidados em ambientes hospitalares, a definição de critérios de gravidade e monitoramento.

 

São consideradas como população de risco crianças com idade menor que 8 anos, gestantes e imunossuprimidos.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Primeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) será a sede do primeiro Instituto Tecnológico de Emergência...

Estudo mostra que inflamação no cérebro pode ser chave do Alzheimer

Uma pesquisa liderada pelo neurocientista Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostra que a inflamação cerebral pode ser...

Ultraprocessados já são quase um quarto da alimentação dos brasileiros

O consumo de ultraprocessados na alimentação dos brasileiros aumentou significativamente, passando de 10% nos anos 80 para 23% atualmente. Este alerta é trazido...