A formação de uma frente ampla em torno da candidatura do ex-presidente Lula (PT) foi defendida pela socióloga Vilma Reis (PT) como “programática”. Ao Bahia Notícias, neste sábado (30), a candidata a deputada federal argumentou que estas alianças vão permitir o avanço na criação de políticas progressistas.
Atualmente, além do próprio PT, outras seis legendas (PSB, PV, PCdoB, Rede, PSol e Solidariedade) compõem a coligação “Vamos Juntos Pelo Brasil” – a maior já formada em torno da participação do petista numa disputa ao Planalto e que pode crescer ainda mais, caso partidos como PSD (leia aqui) e UB (veja aqui) formalizem seus apoios.
“Todas as alianças que nosso partido tem feito em torno da candidatura majoritária são programáticas. A fala do companheiro Lula durante a convenção do PSB, que consagrou o apoio, por exemplo, de Geraldo Alckmin, é programática”, destacou Vilma.
De acordo com a pesquisadora, o teor da declaração do petista, que ressaltou a necessidade do país vencer a fome, ter a população pobre como prioridade no orçamento, além de estratégias de cuidado para com a saúde a educação, é contundente e está respaldada por um compromisso político do grupo.
“Todo o arco de alianças está basseado neste programa que envolve a candidatura do companheiro Lula. Essa é a nossa consideração principal”, explicou Vilma Reis. No entendimento dela, a possibilidade de um “novo ciclo de poder no Brasil” vem desta agenda.
Ela também evidenciou que acredita na eleição de uma bancada progressita, formada sobretudo por mulheres negras, indígenas e outras minorias. Segundo Reis, organismos e outras articulações estão envolvidas num esforço muito grande em prol do que ela chama de um “quilombo no parlamento”.
“O trabalho que estamos fazendo é exatamente de dialogar com os nossos e com as nossas. Estamos dizendo que é necessário mudar a fotografia do poder. Não é mais possível fazer uma gestão pública com um abismo de didstanciamento com a população negra, com os empobrecidos, com as periferias. E as lideranças que mais estão aproximadas e com formação política para fazer somos nós as mulheres negras, as mulheres indígenas, a militância LGBTQIA+”, concluiu.
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