Palmeiras e Red Bull Bragantino decidiram pela rescisão de contrato do zagueiro Renan, de 20 anos, que matou um motociclista atropelado no mês passado. O atleta é revelado nas categorias de base do Verdão e estava emprestado à equipe do interior paulista.
O RB Bragantino rescindiu o vínculo de empréstimo por justa causa, mas o jogador, contudo, decidiu não assinar a rescisão e, junto à sua defesa, pede o pagamento da multa rescisória.
Em contato com a Gazeta Esportiva, o clube-empresa confirmou que entende que há motivos suficientes para a quebra do contrato por justa causa. Ainda assim, diz que fará o pagamento da indenização caso a Justiça decida que o zagueiro não teve culpa na morte do motociclista.
Depois da rescisão do Red Bull Bragantino, o Palmeiras também confirmou que rescindiu o contrato com Renan, que chegou ao clube ainda aos 11 anos. Ele tinha vínculo com o Verdão até 2025. Como publicou o Uol Esporte, a diretoria palmeirense também entende que a gravidade do caso é motivo para a quebra do contrato.
No último dia 22 de julho, Renan colidiu o seu carro em alta velocidade com o motociclista Eliezer Pena, de 38 anos, que deixou a esposa e duas filhas. O jogador dirigia com a sua carteira de habilitação suspensa. O atleta foi detido pela polícia e, após pagar fiança no valor de R$ 242 mil, responde agora em liberdade por homicídio culposo.
Foi determinado ainda que o jogador compareça em todos os atos do processo. Renan também foi proibido de frequentar bares e casas de show e teve que entregar seu passaporte à Polícia Federal.
Renan era avaliado até então como uma das grandes promessas das categorias de base do Palmeiras. Ele chegou a disputar 41 partidas pelo clube na temporada passada, mas foi emprestado ao Red Bull Bragantino em abril deste ano.
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