Preto Casagrande contou alguns bastidores da sua passagem pelo Esporte Clube Vitória em entrevista ao Bargunça Podcast desta quarta-feira (31).
O ex-jogador de futebol lembrou da sua transição do Leão para um time português em 2000, quando Paulo Carneiro foi presidente do time.
“Paulo Carneiro me assaltou e ainda cantou minha ex-mulher, aquele safado. Fiquei com um dinheiro para trás e disse: ‘Dona Raquel vai lá buscar o dinheiro’ e ela me disse que quando chegou lá ele [disse]: ‘Tú vai casar com esse moleque? Pra que casar com esse moleque? Esse cara é um moleque!”, lembrou Preto.
O atleta lembrou que na época de sua saída tinha ‘passe’, um instrumento jurídico que prendia o jogador ao clube além do contrato de trabalho.
“Quando o Arthurzinho me trouxe, eu fiquei com 50% do meu passe e 50% ficou pro Vitória. Quando eu fui vendido para Portugal eu tinha 50%. Paulo Carneiro me chamou e disse: ‘Eu te vendi e o dinheiro é meu, o seu 50% eu não vou te pagar nada’. Eu falei: ‘Então eu não vou’ e ele disse que se eu ficasse não ia jogar”, lembra.
Preto ainda afirmou que o ex-presidente cobrava os atletas no vestiário aos gritos, mas que ele nunca teve medo de bater de frente.
“Eu falava de igual para igual. Foi um dos outros motivos para ele querer me mandar embora. Então ele me obrigou e eu não tinha muita alternativa. Tanto que eu tive várias propostas para ser vendido e ele falava que não ia vender”, disse.
O atleta contou que apesar de momentos difíceis, Carneiro foi um dos melhores gestores que ele já viu no Clube.
“Poucos eu vi e olha que eu trabalhei com Eurico Miranda, Paulo Maracajá, Marcelo Guimarães, só cara top”, afirmou.
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