Presos fracassam ao tentar fugir de penitenciária de segurança máxima em MG

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Policiais penais evitaram a fuga de seis detentos da penitenciária de segurança máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas, durante a madrugada desta quinta-feira (22/9), relatou, em nota, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp).  
 
Por volta da 1h30, um policial penal que estava na muralha percebeu uma movimentação na guarita do Pavilhão A e alertou imediatamente os outros agentes. Eles identificaram que quatro celas estavam serradas. Como não conseguiram fugir, os presos começaram a quebrar os cadeados das outras celas. 
 
Conforme a Sejusp, durante a ação de contenção, com o apoio do Grupo de Intervenção Rápida (GIR/Depen-MG), foi necessário o uso de disparos com munição de menor potencial ofensivo (balas de borracha). No entanto, ninguém ficou ferido.  
 
Os presos que tentaram escapar da penitenciária foram remanejados para outras celas. Ainda segundo a Sejusp, eles ???passarão pelo conselho disciplinar da unidade, podendo sofrer sanções administrativas???. 
 
???A direção da unidade instaurou um procedimento de investigação interna para apurar as circunstâncias do ocorrido e, também, possíveis danos ao patrimônio???, finalizou a secretaria. 
 

Denúncias de fraude em concurso para policiais penais

 
Diante do baixo efetivo de policiais penais no estado, o que compromete a segurança pública, a Sejusp abriu um processo seletivo para agente penitenciário, com 3.506 vagas. As provas foram aplicadas entre 17 de agosto e 2 de setembro, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dos 209 mil inscritos, foram convocados 5.696. 
No entanto, conforme mostrou reportagem do EM nessa segunda-feira (19/9), cerca de 200 candidatos enviaram notificações ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciando irregularidades no Teste de Aptidão Física (TAF) do certame.
 
Segundo as denúncias, alguns coordenadores e avaliadores dos testes atuavam como treinadores particulares de candidatos. Além disso, esses profissionais teriam atuado de forma parcial nas avaliações. Nesse sentido, alguns alunos, com nítidas dificuldades na execução dos exercícios, eram aprovados, enquanto outros com bom desempenho eram desclassificados.

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