Saúde cadastra laboratórios para diagnóstico de varíola dos macacos

Publicado:

compartilhe esse conteúdo

O Ministério da Saúde informou que cadastrou sete novos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) para realizar testes diagnósticos de varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. “A partir de agora, Bahia, Goiás, Santa Catariana, Ceará, Pernambuco, Paraná e Espírito Santo também terão capacidade para fazer a análise das amostras. Com isso, a pasta garante maior celeridade à identificação do vírus, que é monitorado desde que foi detectado pela primeira vez no país, em junho de 2022”, informou a pasta.

 

Antes da ampliação, os exames já eram realizados pelos Lacens de Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, além dos laboratórios de referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro e no Amazonas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Instituto Evandro Chagas, no Pará.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, até terça-feira (20), pelo menos 7.115 casos da infecção viral já haviam sido registrados em todo o país. A maioria nos estados de São Paulo (3.548), Rio de Janeiro (963), Minas Gerais (446), Goiás (415) e Ceará (247).

 

O diagnóstico é feito exclusivamente por teste molecular do tipo PCR, mesma tecnologia dos testes de Biomanguinhos, da Fiocruz, aprovados pela Anvisa. Com relação aos testes de Biomanguinhos, a previsão inicial de aquisição pelo Ministério da Saúde é, inicialmente, de 60 mil kits, quantitativo que pode variar de acordo com a disponibilidade, para distribuição por toda a rede de Lacens e Laboratórios de Referência, considerando a situação epidemiológica de cada estado.

 

SUSPEITA

As autoridades de saúde alertam que em caso de suspeita da doença, o teste molecular para diagnóstico laboratorial deve ser realizado em todos os pacientes. Ele é capaz de detectar o material genético do vírus na amostra colhida de cada indivíduo. “Para isso, ela deve ser coletada, preferencialmente, a partir da secreção das lesões purulentas. Quando estas já estão secas, as crostas podem ser retiradas e encaminhadas ao laboratório”, orientou a pasta.

 

Para quem testou positivo, a conduta recomendada é a manutenção do isolamento até desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste. Os sintomas mais comuns são erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios e fraqueza.

 

Com informações da Agência Brasil

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Primeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) será a sede do primeiro Instituto Tecnológico de Emergência...

Estudo mostra que inflamação no cérebro pode ser chave do Alzheimer

Uma pesquisa liderada pelo neurocientista Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostra que a inflamação cerebral pode ser...

Ultraprocessados já são quase um quarto da alimentação dos brasileiros

O consumo de ultraprocessados na alimentação dos brasileiros aumentou significativamente, passando de 10% nos anos 80 para 23% atualmente. Este alerta é trazido...