Ex-catadora de recicláveis, brasileira conta sua saga até o topo do Everest

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Primeira mulher negra latino-americana a chegar ao “Topo do Mundo”, ativista socioambiental e líder ESG, Aretha Duarte, lança, nesta quarta-feira (5/10), no Decathlon BH sul, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.700, Sion. No encontro, que tem entrada grátis, Aretha contará um pouco de sua jornada transformadora e da criação de sua biografia. Com 164 páginas, Da Sucata ao Everest – A saga de Aretha Duarte, foi escrita pelos jornalistas Débora Rubin e Rodrigo Grilo, em colaboração direta com a montanhista.
Aretha contará sua vida, que começou no Jardim Capivari, bairro da periferia de Campinas, onde cresceu. Desde nova, ajudava em casa com o dinheiro das latinhas que catava pela rua. “E foi assim também que pude custear meus estudos, até me formar em educação física”.
E foi também com o dinheiro da reciclagem, que conseguiu realizar o sonho de escalar o Everest, um de seus sonhos. Até o cume da montanha mais alta do planeta, em uma saga inspiradora feita de garra, coragem, persistência, sonho e superação.
“Do total de US$ 67 mil que precisava para a Expedição Everest, um terço veio de reciclagem”, conta.
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No retorno ao Brasil, depois de escalar o Everest, surgiu uma nova Aretha, que usa seu próprio exemplo de vida, e sua voz, para assumir novos papéis, especialmente como ativista socioambiental, representante da nova liderança ESG, e como palestrante. 
“Meu sonho grande nunca foi chegar ao topo do Everest. Meu grande sonho é garantir que transformações socioambientais e oportunidades cheguem às periferias, para que todos tenham o direito e as possibilidades de escolherem os melhores caminhos para ajudar suas vidas e suas famílias”, afirma.
Além do Everest, ela já escalou o Aconcágua, na Argentina (cinco vezes), o ponto mais alto depois do Himalaia, o Monte Kilimanjaro, maior montanha da África, Elbrus (Rússia), Monte Roraima (Venezuela), Pequeno Alpamayo (Bolívia), Vulcões (Equador e Bolívia).
“A mudança que eu espero do mundo precisa começar por mim. Foi com esse pensamento e foco que escalei o Monte Everest, entendendo que seria uma grande oportunidade para gerar conquistas coletivas e sustentáveis. Eu conto, no meu livro biográfico, como tudo isso se deu e, através da turnê literária, espero inspirar mais Arethinhas a ativarem seu Poder Interno Bruto e garantirem a realização dos seus sonhos,” diz Aretha que, além de jovens, também é referência para outras mulheres que, assim como ela, sonham com novos projetos capazes de mudar suas vidas e seu entorno para melhor.

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