A defesa do delegado Marcus Alessandro de Oliveira Araújo, os investigadores de polícia Roberval Ferreira Leite, Edivan Ferreira do Rosário acredita que o afastamento das funções na Polícia Civil foi uma “medida excessiva” (veja aqui). Em nota ao Bahia Notícias, os representantes dos policiais apontaram que “todas as testemunhas de acusação e defesa negaram a existência do fato”.
“Além disso, a principal testemunha de acusação, traficante confesso que curiosamente não sofreu qualquer medida investigativa ou processual do Ministério Público, não foi ouvida em Juízo por desistência do Promotor de Justiça do caso. O pedido principal do Ministério Público foi de prisão de todos os acusados, o que foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça, na decisão de está sendo referida nesta notícia”, disse.
Os advogados indicaram ainda que em 17 de março de 2022, os três magistrados do Colegiado que Presidem o processo, conjuntamente, decidiram revogar a prisão de todos os acusados. “Consideraram não haver necessidade para a manutenção da prisão após ‘debruçar-se sobre o arcabouço probatório colhido sob o crivo do contraditório'”, apontaram.
“Todos os acusados já trabalhavam há mais de 6 meses, normalmente, sem qualquer notícia ou informação de prática de delito, bem como não foi apontada concretamente a necessidade de decretação do afastamento”, completou.
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