Smed vai distribuir vouchers para alunos e professores comprarem livros na Bienal

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O incentivo à leitura deverá ser um dos objetivos da Bienal do Livro Bahia deste ano. Para que alunos e professores da rede pública de ensino tenham o acesso facilitado a este patrimônio, a Secretaria Municipal de Educação de Salvador (SMED) vai distribuir mais de 13 mil vouchers para a aquisição de livros durante o evento.

 

Além da compra dos livros, os membros da comunidade estudantil poderão acessar gratuitamente o Centro de Convenções, na Boca do Rio, nos dias de realização da Bienal.

 

Segundo o titular da pasta, Marcelo Oliveira, a retomada do evento na capital baiana é uma oportunidade de provocar que mais soteropolitanos, especialmente os estudantes, tenham a leitura como um hábito cotidiano. A atividade, apesar de pontual, reunirá cerca de 80 mil frequentadores nos seis dias de realização. 

 

“Esse é o momento adequado. Estamos recomeçando e estamos aproveitando, enquanto Secretaria de Educação, esse momento em que a cidade está pensando no livro”, esclareceu o secretário, que também afirmou entender a festa como uma ferramenta que abre portas e possibilita vislumbrar um novo horizonte.

 

Dos 13 mil vouchers, explicou Oliveira, 5 mil (no valor de R$ 20) serão destinados para os estudantes e 8 mil (de R$ 60) serão entregues aos professores e professoras da rede municipal. 

 

Mais de 100 autores e personalidades farão parte da programação cultural do evento literário. Segundo a organização, estão sendo planejadas entre os dias 10 e 15 de novembro mais de 70 horas de atividades diversas. Os livros estarão sendo comercializados a preços subsidiados.

 

A primeira ação da Bienal do Livro Bahia aconteceu nesta terça-feira (18), com um bate-papo entre a escritora carioca Thalita Rebouças e os alunos, educadores e pais da Escola Aldroaldo Ribeiro, no Resgate (veja aqui). De acordo com a SMED, o formato está sendo pensado como uma estratégia contínua da rede.

 

Pelo que conta Vinicius Cortez, coordenador de marketing e comunicação da Bienal, a missão do evento é mesmo incentivar o hábito da leitura e utilizá-lo como um instrumento de mudança para o país e a sociedade.

 

“A gente sabe o quanto a leitura transforma as pessoas e torna as pessoas capazes de fazer mudanças, né? Quando a gente traz esse projeto para as escolas, por exemplo, com a Thalita Rebouças, que tanto nos inspira, e vê esse carinho das pessoas, entendemos que essa é uma maneira de despertar mais ainda a leitura”, explanou.

 

Para ele, o contato próximo com essas figuras, a identificação, é um meio potente de motivação para o público. O resultado é a formação de uma juventude mais ávida pelo conhecimento, pela escrita e por narrativas outras.

 

No intuito de também promover outras linguagens, descreve a coordenação, um time de curadores formado por especialistas em diferentes temas e diferentes nichos foi escolhido. Fazem parte do quadro de curadores a jornalista e escritora Josélia Aguiar, a diretora de televisão e jornalista Mira Silva e o jornalista e doutor em Teoria Literária Schneider Carpeggiani.

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