Os três novos desembargadores eleitos para o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), nesta quarta-feira (9), vão trazer um “novo fôlego” à Corte baiana. A avaliação é do presidente do TJ-BA, desembargador Nilson Castelo Branco. Para o magistrado, o processo ocorreu “com muita conversa, muito diálogo, a revelar um tribunal que atingiu a maturidade institucional, fazendo jus à Corte mais antiga das Américas”.
“Eu sempre digo que o clima numa Corte de Justiça deve ser de serenidade e paz. As divergências não se atritam, mas se completam”, defendeu, em entrevista ao Bahia Notícias.
Durante o pleno desta quarta, o juiz José Jorge Barreto foi o primeiro eleito para a vaga de desembargador pelo critério de merecimento (veja aqui). Logo depois, a juíza Cassinelza Lopes foi promovida pelo critério de antiguidade – ela era a mais antiga da Corte a disputar o cargo (saiba mais aqui). Por fim, Marcelo Silva Britto ficou com a última vaga por merecimento (veja aqui). Ao todo, mais de 50 juízes participaram da disputa.
Para Castelo Branco, os juízes trarão colaborações importantes nos debates, porque estiveram mais próximos das partes durante a sua atuação enquanto juízes. “Primeiro, eles vêm do primeiro grau, onde se passa a essência aguda da vida. É o locus em que o juiz ouve as partes, ouve as testemunhas, é questionado em tempo real pelos advogados em audiência, de modo que eles vêm como muito fôlego e capacidade de trabalho”, avaliou. Para ele, se por um lado os novos desembargadores vão receber mais experiência sobre o trabalho daqueles que estão há mais tempo na Corte, por outro poderão traduzir o que acontece no primeiro grau, imbuídos de uma “grande capacidade de resiliência”.
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