Após ser comprado pelo bilionário Elon Musk, o Twitter vive uma crise que pode representar o fim da rede social. De acordo com ex-funcionários, o magnata deu um ultimato na equipe, oferecendo aumento da carga horária de trabalho ou a demissão após três meses. A maioria dos funcionários optou por deixar a empresa.
Fontes internas também informaram que o prédio da rede social foi fechado nesta sexta-feira (18/11), com a promessa de ser reaberto na próxima segunda. Para piorar, o empresário fez uma postagem de uma caveira e ossos cruzados, e outra de um meme de uma lápide com o logotipo do Twitter.
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A crise não agradou os usuários da rede social, que temem perder o espaço virtual, tida como “berço dos memes”. Veja algumas reações:
O sucesso da rede de poucos caracteres
O Twitter surgiu em 2006, nos Estados Unidos. A ideia da rede social era funcionar como um microblog, em que usuários tinham 140 caracteres para responder à pergunta “o que está acontecendo?”.
Com o passar dos anos, a rede cresceu e pôde abrigar imagens e vídeos. Em 2017, a empresa decidiu dobrar o número de caracteres e os usuários passaram a ter 280 caracteres para compartilhar notícias, memes e problematizações.
Segundo estimativa da Global Overview Report, o Twitter tem 436 milhões de contas em todo o mundo. Segundo o Brasil a segunda maior comunidade da rede social, ficando atrás apenas de Portugal.
Musk, a pessoa mais rica do mundo, virou presidente-executivo do Twitter depois de comprar a empresa no mês passado em um negócio de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 238 bilhões). Em seu perfil na rede, ele disse não temer a saída dos funcionários. “As melhores pessoas vão ficar, então não estou muito preocupado”, publicou.
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