Cremeb aciona Justiça e impede exercício médico ilegal de enfermeira em Ilhéus

Publicado:

O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) comunicou que conseguiu a suspensão de uma enfermeira que estava exercendo práticas médicas ilegalmente no município de Ilhéus. Identificada pelas iniciais C.D.G.C.L, segundo o Cremeb, a profissional divulgava nas redes sociais procedimentos que são de competência exclusiva do médico, inclusive o Procedimento Estético Injetável para Microvasos (PEIM).

 

“Deve se abster de realizar procedimentos estéticos exclusivos de médicos e ou divulgá-los nas redes sociais, internet e em todos os meios de comunicação, notadamente a PEIM, tratamentos de microvasos e protocolo com enzimas para gordura localizada”, disse a 11ª Vara Federal Cível e Agrária da Seção Judiciária da Bahia.

 

O presidente do Cremeb, conselheiro Otávio Marambaia, comemorou a suspensão das atividades da enfermeira e afirmou que, independentemente do tipo do profissional, a instituição buscará o perfeito desempenho ético e moral da Medicina e o prestígio dos que a exerçam legalmente.

 

“Avisamos a todos os não médicos que, quando constatado que estão usurpando atos privativos de médicos, os levaremos à Justiça. Essa medida é para proteger as pessoas desses profissionais que não são médicos, portanto, não são habilitados a realizar procedimentos invasivos exclusivos dos médicos. Eles colocam a saúde da sociedade em risco”, afirmou Marambaia.

Comentários Facebook

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Atenção primária tem novas equipes credenciadas para todo o país; confira a lista das cidades contempladas

Os profissionais irão reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS)

InfoGripe: número de casos de SRAG segue em queda no país

Embora a incidência ainda esteja elevada, o cenário reflete a interrupção do crescimento ou diminuição das hospitalizações por vírus sincicial respiratório (VSR)

Capitais do Norte e Nordeste ocupam os piores índices de saneamento básico em 2025

Estudo do Instituto Trata Brasil aponta que 8 das 20 piores cidades são capitais dessas regiões; Porto Velho, Macapá e Rio Branco têm os menores índices de coleta e tratamento de esgoto