Segundo Múcio, o governo eleito precisará “dos mais comportados” e daqueles que “zelam pela democracia” nos dias restantes de 2022. A declaração foi dada em entrevista à Globonews.
Para José Múcio, nas Forças Armadas há suas preferências: existem militares que gostam do governo Bolsonaro e outros que se identificam com os ideais do presidente eleito Lula. Ainda assim, segundo o futuro ministro, corporação não está disposta a apoiar um golpe militar.
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“As Forças Armadas têm demonstrado que não apoiam qualquer movimento desse. Evidentemente tem suas preferências […]. As Forças Armadas são uma instituição do Estado brasileiro, não de quem está comandando o Estado brasileiro. A sociedade respeita as Forças Armadas pela sua união, pela sua força e pela sua responsabilidade. Eles tiveram muitas oportunidades de exercitar essa falta de patriotismo”.
Múcio como ministro da Defesa
A nomeação de Múcio marca o retorno da tradição de ter um civil no cargo, prática interrompida nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), que colocaram militares na pasta.
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