“Meu CPF é um, o do presidente Bolsonaro é outro”, diz Lira após ser questionado sobre ex-presidente

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e afirmou defender que Bolsonaro responda por eventuais condutas relacionadas à instigação dos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios, no último dia 8. A declaração de Lira foi dada após visita no 6º Batalhão de Polícia Militar em Brasília, responsável pela segurança da Esplanada dos Ministérios.

“Cada um responde pelo que faz. Meu CPF é um, o CPF do ex-presidente Jair Bolsonaro é outro. Nós temos que ter calma neste momento e investigar todos os aspectos. A nossa fala não muda. Todos os que praticaram e contribuíram para esses atos de vandalismo devem ser severamente punidos”, declarou Lira.

A fala de Lira vem após ele ser questionado, durante a coletiva de imprensa no Batalhão, sobre incluir o ex-chefe do Executivo no inquérito para investigar os atos de terrorismo em Brasília.

Em relação aqueles parlamentares envolvidos nos atos, o presidente da Câmara disse que conversou com três que estavam sendo citados como atuantes: deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), André Fernandes (PL-CE) e deputada Clarissa Teles.

“Eu conversei com os três parlamentares, e a PGR foi provocada e tenho uma reunião com Aras para pedir a punição daqueles que a Polícia Legislativa conseguiu prender e identificar nas dependências da Câmara, mas eu não vi nos três parlamentares nenhum ato que corroborasse com os inquéritos”, detalhou Lira.

Mas Lira ressaltou que, caso tenham responsabilidade, todos serão responsabilizados. “Inclusive parlamentares que andam difamando e mentindo com vídeos dizendo que praticamente houve inverdades nas agressões que a Câmara dos Deputados sofreu nos seus prédios. Esses deputados serão chamados an responsabilidade porque todos viram e as cenas são terríveis, violentas e gravíssimas”, pontou o presidente da Câmara.

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