PF prende terceiro alvo de operação que investiga terrorismo no DF

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Nesta quinta-feira (19/1), a Polícia Federal (PF) prendeu o terceiro alvo da Operação Ulysses, que investiga o financiamento e a organização dos atos terroristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. O alvo da ação é Carlos Victor Carvalho, 34 anos, o CVC. Os agentes federais o encontraram em uma pousada no município de Guaçuí, no Espírito Santo.

De acordo com balanço da operação divulgado pela PF, foram apreendidos com os três alvos: celulares, computadores e documentos diversos. “Com isso, os três mandados de prisão foram cumpridos de forma efetiva”, a PF em nota.

CVC é apontado como um dos financiadores dos ônibus que levaram os terroristas até Brasília, ocasionando na depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é  apontado como assessor parlamentar do deputado estadual do Rio de Janeiro Felippe Poubel (PL).

STF – golpistas – bolsonaristas – planalto – senado –

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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policia federal faz pericia no palacio do planalto apo?s invasoes bolsoanristas terrorismo 10

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Nas eleições de 2020, ele concorreu pelo Republicanos, obteve 2.292 votos e não foi eleito.

Enquanto servidor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), CVC é lotado como assessor parlamentar V, cargo comissionado pelo qual recebe um salário líquido de R$ 5,5 mil, conforme a folha de pagamento da Casa.

InvestigaçõesAs prisões ocorreram durante a Operação Ulysses, deflagrada no Rio de Janeiro na segunda-feira (16/1), para prender suspeitos de liderar e financiar atos terroristas praticados por extremistas.

Até o momento, a PF cumpriu dois de três mandados judiciais de prisão temporária, bem como cinco de busca e apreensão. Em posse dos investigados, a corporação apreendeu, ainda, celulares, computadores e documentos.

A apuração teve início para identificar lideranças responsáveis por bloquear rodovias em Campos dos Goytacazes (RJ), organizar manifestações em frente a quartéis do Exército na cidade, bem como planejar e financiar atos que levaram aos atentados contra as instituições democráticas, em 8 de janeiro.

Posteriormente, os investigadores conseguiram provas capazes de vincular os suspeitos à organização e liderança dos eventos.

Com o cumprimento dos mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, os policiais pretendem identificar outros envolvidos nas ações terroristas.

Os alvos podem responder pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os Poderes institucionais.

O primeiro a ser preso foi o subtenente do Corpo de Bombeiros do Campo dos Goytacazes (RJ), Roberto de Souza, suspeito de organizar e financiar os atos terroristas; a segunda pessoa presa foi Elizângela Cunha Pimentel Braga, que se entregou à PF acompanhada de advogado.

Atos terroristasDesde a divulgação do resultado das urnas, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e derrota de Jair Bolsonaro (PL), extremistas apoiadores do ex-presidente bloquearam rodovias e ocuparam as portas de quartéis-generais do Exército em todo o país.

Em 8 de janeiro último, eles invadiram as sedes dos Três Poderes e destruíram tudo o que viram pela frente. Após os atos terroristas, o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do cargo por 90 dias, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de omissão.

A Corte também afastou a cúpula da Segurança Pública do DF, e Lula nomeou um interventor federal. O ex-secretário da pasta Anderson Torres foi preso após os atos terroristas.

Ele cumpre prisão preventiva no 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará 2, até que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decida onde ele deverá cumprir a decisão judicial.

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