Trabalho autônomo vira opção contra o desemprego, aponta levantamento

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Segundo pesquisa, 32% das pessoas começaram a trabalhar deforma autônoma para evitar o desemprego; mulheres procuram mais a modalidade do que homens

Pedro Ventura/Agência Brasília

Carteira de trabalho em primeiro plano e imagem de pessoas desfocadas ao fundo

Segundo pesquisa, 23% dos trabalhadores com renda de até dois salários mínimos migraram para os trabalhos autônomos buscando independência

Trabalhar por conta própria tem sido a opção para pessoas que tentam fugir do desemprego. A situação é apontada por um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, a maioria das pessoas que buscam o trabalho autônomo como alternativa ao desemprego são aquelas que tem renda de até dois salários mínimos. Ao todo, foram entrevistadas 2 mil pessoas com 14 anos ou mais em todo o Brasil durante o mês de novembro de 2022. Um dos dados obtidos pela pesquisa é de que 32% das pessoas começaram a trabalhar dessa forma para evitar o desemprego. Outras 23% fizeram isso por estarem procurando independência. Aproximadamente 13,6% procuravam flexibilidade enquanto 12% queriam uma fonte extra de renda. Ao traçar perfis, 40% das pessoas que recebem até dois salários mínimos buscaram o trabalho autônomo por estarem desempregadas. Isso fica diferente quando a pesquisa fala da parcela mais rica, onde 30% afirma querer mudar de vida como motivo para ir para o trabalho autônomo. Cerca de 66% dos autônomos antes tinham outra forma de emprego antes de aderirem ao sistema. O levantamento mostra ainda que as mulheres procuram o trabalho autônomo como uma fonte de renda extra três vezes mais que os homens.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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