Bitcoin fecha 2022 com queda de 67%

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Em entrevista à Jovem Pan News, especialistas em criptomoedas projetam que o ano de 2023 deve ser positivo para investimentos em Bitcoin e apostam no mercado do Brasil, quinto país com maior número de investidores em criptoativos

Ricardo Goncalves/Pixabay

Bitcoin

Fatores macroeconômicos e crises fizeram com que o Bitcoin passasse por instabilidades

No final de 2022, o Bitcoin fechou com queda de 67%. Fatores macroeconômicos e crises fizeram com que o ativo passasse por instabilidades. Mas, mesmo com a retração, a avaliação de especialistas é de que o ano de 2023 pode ser positivo para esses investimentos, inclusive para os países emergentes. Em entrevista à Jovem Pan News, o especialista em criptomoedas Paulo Aragão falou sobre o assunto: “Mesmo agora neste período de baixa a gente consegue ver um número bem grande e significativo de pessoas interessadas em saber mais sobre o Bitcoin e criptomoedas. Isso a gente pode ver inclusive com dados. Tem mais CPFs cadastrados em corretoras de cripto do que na B3, que é a bolsa de valores brasileira. O tempo foi muito bom para o interesse em relação às criptomoedas”. À medida que cresce o mercado de criptomoedas, cresce também o número de golpes envolvendo os ativos. Por isso, antes de realizar qualquer tipo de investimento, é muito importante que a pessoa entenda e estude o tema.

Foi pensando nesse cuidado e na necessidade de difundir informações sobre o assunto que Paulo Aragão fundou, em 2016, o Criptofácil, um site para divulgar notícias a respeito do mercado. “Ajudar as pessoas a conhecerem sobre o Bitcoin é algo que a gente aposta muito, então a gente queria que mais pessoas conhecessem. E que as pessoas conhecessem de uma forma positiva. Ali a gente conseguiria trazer notícias, fazer tutorial e fazer um conteúdo educativo para as pessoas entenderem o que é. A partir do momento que as pessoas entendem o que é, elas estão mais aptas a entrarem nesse mundo de uma forma segura”, declarou Aragão.

Diante deste cenário, é muito importante que advogados e juristas estejam por dentro do assunto. Tayná Carneiro é CEO de uma empresa que oferece especialização sobre criptomoedas para estes profissionais. Para a executiva, é imprescindível que os advogados estejam antenados nas atualizações tecnológicas: “É através desses profissionais que a gente viabiliza a produção, a regulação e oferece segurança jurídica para que toda essa inovação possa acontecer de uma forma estável, sem que ofereça nenhum risco sistêmico para a nossa sociedade”. O Brasil é o quinto país com maior número de investidores em criptoativos. São cerca de 10 milhões de brasileiros neste mercado, o que representa cerca de 5% da população.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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