Vídeo. Gideon aponta dificuldades para matar Elizamar: “Se debateu”

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No segundo depoimento à PCDF, em 25/1, Gideon Batista contou ter tido dificuldades para matar a cabelereira Elizarmar da Silva. Veja vídeo 10/02/2023 2:45, atualizado 09/02/2023 23:42

Apontado como o mentor da maior chacina do Distrito Federal, Gideon Batista de Menezes, 55, deu detalhes da noite em que matou Elizamar da Silva, 39 anos, e seus três filhos. O criminoso definiu o local onde o carro das vítimas foi deixado, em Cristalina (GO), e a execução da cabeleira como “espontâneo”, além de ter tido dificuldades para matar a mulher.

A fala de Gideon, preso desde 17 de janeiro, consta no segundo depoimento à Polícia Civil do DF (PCDF), em 26/1, ao qual o Metrópoles teve acesso com exclusividade.

Conforme explica o suspeito, ao chegarem no destino definido para a execução, Elizamar foi colocada com vida ao volante, como se estivesse dirigindo. Gideon confessou ter entrado pelo banco de trás do veículo e enforcado a mulher até a morte. Entretanto, teve dificuldades. “Não foi fácil, demorou bastante, ela se debateu”.

Assista ao depoimento:

Ao todo, cinco pessoas estão presas por envolvimento na morte de 10 pessoas da mesma família. Os crimes pelos quais foram denunciados, de acordo com a participação de cada um, são:

Gideon Batista de Menezes: homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado, extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa e roubo.

Horácio Carlos Ferreira Barbosa: homicídio quadruplamente qualificado homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa, roubo e fraude processual.

Carlomam dos Santos Nogueira: homicídio quadruplamente qualificado, homicídio triplamente qualificado, extorsão mediante sequestro, corrupção de menor, ocultação e destruição de cadáver, sequestro e cárcere privado, ameaça com constrangimento ilegal com uso de arma e roubo. uso de arma, associação criminosa.

Carlos Henrique Alves da Silva: homicídio duplamente qualificado e sequestro e cárcere privado.

Fabrício Silva Canhedo: extorsão mediante sequestro, associação criminosa, roubo e fraude processual.

Um adolescente de 17 anos foi apreendido por suspeita de participação no crime. No entanto, ele não é alvo da denúncia do MPDFT. Somadas, as penas dos cinco acusados podem chegar a 380 anos de prisão. Contudo, no Brasil, o prazo máximo para permanência na cadeia é de até 40 anos.

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