Moradores de Eunápolis viveram uma noite de terror. O barulho de disparos de tiros de armas de grosso calibre e de explosões puderam ser ouvidas de várias partes da cidade, resultado da intensa movimentação de bandidos e de policiais. A ação criminosa durou quase 40 minutos. A sede da Prossegur ficou destruída.
Para dificultar uma reação da polícia, o bando bloqueou as principais entradas e saídas da cidade. Na BR-101, uma carreta foi colocada atravessada para impedir o tráfego de veículos.
Até o acesso aos quartéis da Polícia Militar (no centro) e das companhias especiais – Rondesp e Caema – no Centauro, também foram bloqueados. A estratégia foi atear fogo em carros em frente a essas unidades. As ruas de acesso à delegacia da Polícia Civil, no bairro Santa Lúcia, também foram fechadas.
Um plano meticulosamente elaborado, com a participação de dezenas de pessoas. Cerca de 50 (cinquenta) homens fortemente armados de fuzis e metralhadoras e com explosivos (dinamites e granadas) invadiram a sede da Prossegur (empresa de transporte de valores), no centro de Eunápolis, no extremo sul da Bahia.
Em menor número e com armas de pequeno calibre, os policiais foram obrigados à se salvar. Funcionários da empresa de segurança, pelo menos três funcionários ficaram feridos – um por disparos de arma de fogo e outros atingidos por escombros.
Vários vídeos – gravados pelos moradores – mostram a movimentação de parte do bando e o barulho dos disparos de fuzis. Com medo, muita gente buscou abrigo ou se jogou no chão.
A ação do bando é uma mostra da interiorização das ações coordenadas pelas facções criminosas que comandam os presídios em todo o país.
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