Tropas de Moscou ocupam 18% da Ucrânia, contudo, Kiev retomou 40% dos territórios ocupados pela Rússia desde o começo da guerra
Handout / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP
Militares ucranianos participando de uma cerimônia com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky mostrada em uma tela na Praça Santa Sofia em Kiev, no primeiro aniversário da invasão russa de Ucrânia
A guerra entre Rússia e Ucrânia completou um ano nesta sexta-feira, 24. Desde a invasão russa, centenas de cidades viraram palco de conflitos – algumas delas ainda seguem sob o controle das tropas de Vladimir Putin. Apesar de levar vantagem nos primeiros meses, a Rússia perdeu força em meados do segundo semestre de 2022 e o Exército de Kiev lançou uma contraofensiva, que fez com que recuperassem algumas regiões, inclusive algumas daquelas que o presidente russo tinha anexado, e deixasse a guerra equilibrada. Atualmente há um impasse. Segundo o general Zaluzhny, as tropas de Moscou ocupam 18% da Ucrânia, contudo, Kiev retomou 40% dos territórios ocupados pela Rússia desde a invasão. Os intensos bombardeios já deixaram centenas de mortos – estima-se que sejam mais de 150 mil em cada lado – e milhões de refugiados. De acordo com as Nações Unidas, os combates deixaram mais de cinco milhões de deslocados internos e obrigaram quase oito milhões de pessoas a abandonar a Ucrânia. O custo econômico para a Ucrânia foi enorme: o PIB registrou contração de 35% em 2022, segundo o Banco Mundial. A Kyiv School of Economics calculou os danos em 138 bilhões de dólares e as perdas para a agricultura em mais de US$ 34 bilhões. Mais de 3.000 escolas foram afetadas, segundo o governo ucraniano. A Unesco contabiliza 239 centros culturais atingidos. Confira em seis mapas a evolução da invasão russa à Ucrânia durante os primeiros doze meses.
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