Prévia da inflação fica em 0,69% em março; gasolina puxou avanço do índice

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Indicador registrou desaceleração no acumulado do ano, que foi de 5,63% para 5,36%; transporte foi o setor com maior variação após crescimento no preço dos combustíveis

RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Frentista coloca combustível em carro

Combustíveis são um dos principais vilões para a inflação da economia brasileira

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que representa a prévia inflação oficial do Brasil, foi de 0,69% em março de 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice desacelerou em relação ao mês anterior, quando ficou em 0,76%. Além disso, houve baixa no acumulado do ano, que foi de 5,63% para 5,36%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas artigos de residência não registram alta no mês. O maior impacto sobre a prévia da inflação foi o setor de transportes, que variou 1,5% e contribuiu 0,3 ponto percentual para o aumento de índice. De acordo com o IBGE, a alta foi puxada pelo aumento no preço da gasolina e do etanol, que subiram 5,76% e 1,96%, respectivamente. O custo de transporte por aplicativo também registrou aumento, subindo 9,02%. Reajustes nas passagens de ônibus também contribuíram para o desempenho do setor. O grupo de saúde e cuidados pessoais foi o segundo a registrar maior variação, subindo 1,18%. A alta foi puxada pelo reajuste de preços de plano de saúde, além do aumento em perfumes (5,88%), maquiagem (3,81%), sabonetes (1,85%) e produtos para cabelo (1,34%). A baixa no segmento de artigos de residência foi puxada pela diminuição de 1,81% no preços de eletrônicos como televisões e computadores pessoais.

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