Lula assina decreto de incentivo ao futebol feminino e quer sediar Copa

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O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou nesta quinta-feira (30) um decreto que cria a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino. A política prevê ações para aumentar a profissionalização da modalidade e incentivar a prática. Ao lado da Ministra do Esporte, Ana Moser, Lula recebeu a taça da Copa do Mundo Feminina no Planalto e garantiu que o país está na disputa para sediar a competição em 2027. 
 
 
“O futebol feminino avançou muito. Eu acompanho qualquer futebol, porque gosto de futebol. O futebol feminino teve uma evolução extraordinária. Eu conheço nossa técnica (Pia Sundhage), já conversei com ela, uma pessoa preparada, motivada e acredita que podemos chegar lá. O governo está à disposição da CBF para fazer o que for necessário para trazer a Copa do Mundo feminina para o Brasil em 2027”, afirmou o presidente.
Para Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF que estava presente no evento, Lula indicou que entre as vantagens para sediar o torneio, o Brasil possui infraestrutura competitiva em relação a estádios e aeroportos. 
“Você está disputando, como presidente da CBF, o direito de o Brasil trazer a Copa de 2027. Você tem uma vantagem extraordinária […] Você tem quase tudo pronto. Uma obra de infraestrutura melhor do que a gente tinha em 2014, tem estádios muito bons. Diria que estádios brasileiros competem com qualquer país do mundo, e tem o futebol feminino avançando muito”, disse o petista.
Em suas redes sociais, o presidente reforçou o desejo de trazer a Copa do Mundo Feminina de 2027 para o Brasil: “A Ana Moser está disputando para realizarmos a Copa do Mundo Feminina  no Brasil. Estamos em uma posição melhor do que a que tínhamos quando sediamos a Copa masculina.  E evoluímos no futebol feminino. O governo estará à disposição para trazermos a Copa de 2027 para o Brasil”. 
 
 

Estratégia Nacional para o Futebol Feminino

O texto da Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, aprovado pelo presente, entra em vigor na data de publicação no Diário Oficial da União, e prevê a organização do calendário nacional e dos estaduais, a definição de condições mínimas dos estádios que recebem jogos da categoria e o estabelecimento do tempo mínimo do contrato das jogadoras. 
A execução das medidas previstas no decreto devem ser definidas em até quatro meses pelo Ministério do Esporte, em conjunto com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), das federações estaduais, e representantes dos clubes e das atletas. 
No mesmo prazo, o Ministério deverá realizar um diagnóstico da situação atual do futebol feminino no país e traçar um plano de ações até 2025.
A pasta também prevê a definição de um número máximo de esportistas amadoras que poderão disputar competições por equipes profissionais, além de parâmetros para a formação de novas atletas e a divulgação de relatório anual sobre as ações executadas dentro do plano e os respectivos resultados. 

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