Representantes da indústria brasileira participam da maior feira de tecnologia industrial do mundo, na Alemanha

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Diretora de relações institucionais da CNI destaca que o Brasil busca na feira novas parcerias e inovações tecnológicas dentro do ambiente sustentável

Reprodução/Jovem Pan News/Jornal da Manhã

Mônica Messenberg, diretora de relações institucionais da Confederação Nacional da Indústria

Mônica Messenberg, diretora de relações institucionais da Confederação Nacional da Indústria, concedeu entrevista à Jovem Pan News

Diversos representantes da indústria brasileira estão em Hannover, na Alemanha, na maior feira de tecnologia industrial do mundo, cumprindo uma agenda global de descarbonização, transição energética e bioeconomia. Entidades industriais de todo o mundo exibem no evento projetos e iniciativas a líderes de governos, companhias líderes em inovação tecnológica e instituições financeiras internacionais. Mônica Messenberg, diretora de relações institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), diz que a entidade busca estabelecer parcerias e atrair investimentos para novos projetos: “A CNI tem calcado seus investimentos, basicamente, em quatro pilares, transição energética, que tem tudo a ver com a feira, com a eficiência energética, com novos equipamentos, que permite você estocar e fazer toda a parte de distribuição de novas energias como um todo; tem um outro pilar, que a gente tem uma preocupação muito grande, que é a parte de bioeconomia, alternativas interessantes que possam vir a associar-se a novas tecnologias; e, por fim, outros dois pilares para colocar o Brasil dentro e um escopo e captar novos projetos, a conservação florestal e a tentativa de fazer uma interação maior, para conhecer alternativas e possibilidades do mercado de carbono”. Mônica destaca a longa parceria entre Brasil e Alemanha, sendo o país europeu o quarto parceiro econômico dos brasileiros e o Brasil o principal parceiro da Alemanha na América Latina. Em 2022, o comércio bilateral de bens entre as duas nações gerou US$ 19 bilhões, o maior valor desde 2014. “Hoje, a gente tem por parte dos empresários alemães um interesse especial no que se refere a hidrogênio. Eles enxergam o Brasil como um possível protagonista nesta nova pauta em que você tem energia mais limpa, você teria possibilidade de ter outras alternativas, e um grande parceiro para as empresas alemãs no futuro. Acho que a gente tem que avançar nessa linha, na tentativa de consolidar essa parceria”, diz ela. Ao todo, são esperados mais de 80 mil visitantes e mais de quatro mil expositores no evento que vai até esta sexta-feira, 21.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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