No podcast Bargunça desta terça-feira (9), os participantes da banda Os Autorais – Jorge Zarath, Tonha Matéria e Tenison Del Rey – contaram quais eram os requisitos para terem as músicas gravadas pelo Tchan.
Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra. No quadro “Quem você levaria para o Boteco” ao aparecer a foto do empresário Cal Adam, Tenison Del Rey comentou o que autores tinham que fazer para participar dos álbuns do É O Tchan.
“Cal representa o Deus e o diabo no mercado da música baiana. Ele criou um novo “Modus Operandi” que só gravava com o É O Tchan se um dos sócios estivesse na composição”, começou o músico.
Tenison continuou declarando esse posicionamento um absurdo, porque fere os direitos autorais. “Na lei dos direitos autorais tem isso, o direito moral e o direito patrimonial. O direito moral é aquilo que é seu, nem que você queira dizer que não é seu, você não pode”, continuou.
“Você pode até, patrimonialmente falando, repassar o direito para quem você quer, mas tem que ser um desejo seu. Porém Cal estabeleceu como um ‘modus operandi'”.
O autor terminou dizendo que esse posicionamento do empresário do Tchan o incomodou muito, mas mesmo assim ele ainda levaria Cal para “tomar uma no boteco”.
Ainda falando sobre o É O Tchan, o compositor Jorge Zarath revelou que fez parte da criação de grandes sucessos da banda.
A informação que surpreendeu os apresentadores foi que Jorge contou que fez uma mudança na música “A Nova Loira do Tchan” que transformou o hit.
“Essa música já estava pronta. E aí do nada eu entrei e falei: ‘Pessoal, pessoal, pera aí. A música não está pronta. Eu tive uma ideia de outra coisa'”, disse Zarath.
A mudança proposta foi adicionar o verso “Luz na passarela que lá vem ela”, no início da música. A novidade foi rapidamente aprovada pelos colegas de composição, e em seguida se tornou um dos versos mais famosos da banda.
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