Adversários em 2020, Colbert diz que não mantém diálogo com Dayane Pimentel: “Queimou todas as pontes possíveis”

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Adversários em 2020 na disputa pela prefeitura de Feira de Santana, o atual prefeito Colbert Martins (MDB) e a ex-deputada federal Dayane Pimentel (União) não têm mantido diálogo para projetar o futuro da segunda maior cidade da Bahia. A informação foi confirmada pelo próprio Colbert em entrevista ao Bahia Notícias nesta semana.

 

“Não, não existe. E não existe porque ela fechou esse canal. Se ela quiser reabrir o canal, cabe a ela a busca da reabertura. No momento em que a Dayane, candidata, apoia o meu adversário numa eleição de segundo turno ela queimou todas as pontes possíveis para ser fazer qualquer tipo de diálogo. Mas se quiser construir pontes, ela mesmo constrói de volta as pontes que queimou. Aí o espaço se abre”, disse Colbert.

 

No último pleito municipal, os dois disputaram a preferência dos feirenses nas urnas e Dayane recebeu pouco mais de 13 mil votos. Já o atual gestor municipal garantiu 110 mil votos e enfrentou o segundo turno com outro nome já conhecido da população local: o do deputado federal Zé Neto (PT), que foi escolhido por 119 mil eleitores. Apesar de filiada ao antigo PSL à época, Dayane já havia rompido sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro e decidiu apoiar o petista no segundo turno. No entanto, o endosso não foi suficiente e Colbert foi eleito prefeito com quase 10% de frente em relação ao concorrente.

 

Eleita deputada federal em 2018 na “esteira” do bolsonarismo em alta no país, Dayane Pimentel tentou a reeleição para a Câmara dos Deputados em 2022 já sem o apoio desse público e não obteve sucesso. Ela recebeu 29.979 votos da população baiana.

 

FUTURO POLÍTICO DE COLBERT

O prefeito também projetou seu futuro político já que deixa o comando do Paço Municipal Maria Quitéria em 2024. Colbert deixou as portas abertas e sinalizou que vai avaliar o cenário até 2026.

 

“Eu me afasto por dever legal e fico muito satisfeito de dizer que quando fui deputado, um dos meus projetos era acabar com reeleição, estive no México e tem uma estrutura que acabei copiando. Lá é proibido qualquer reeleição para o mesmo cargo, achei uma coisa muito boa. Eu fiz uma proposta dessa forma, não evoluiu, mas o Brasil precisa acabar com reeleição, é necessário, e eu vou avaliar a minha situação. Sou professor da universidade de Feira, volto para ensinar nesse primeiro momento e vou avaliar o que vai acontecer em 2026. Não estou fechando a porta mas acho que nesse momento cabe me colocar na condição de observador e em 2026 se for possível e necessário me encontro adequado para dar uma resposta”, finalizou.

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