‘Às vezes, sinto medo, mas tenho muita fé’, diz baiana que busca doador de medula óssea

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18052023 vaquinha tratamento

A jovem baiana Paloma Loli, 30 anos, viaja para São Paulo na próxima terça-feira (23), na esperança de realizar o tão sonhado Transplante de Medula Óssea (TMO). Ela tem travado uma batalha incansável desde o ano passado para salvar sua vida, lutando contra a Aplasia Medular (falência da medula). Atualmente, Loli está sendo acompanhada pela equipe do Hospital Universitário Professor Edgar Santos (Hupes), mais conhecido como Hospital das Clínicas, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Ela passou meses internada desde o diagnóstico da doença, além de realizar exames, consultas e transfusões de sangue e plaquetas com frequência para manter sua hemoglobina e hemácias em níveis que lhe permitam se manter em pé. Além dessa trajetória, Loli precisa tomar alguns medicamentos diariamente, alguns de alta complexidade para se manter bem.

Ela enfrenta dores, fraqueza, efeitos colaterais e, frequentemente, seu estado emocional e psicológico também tem ficado abalado. “As vezes, eu sinto medo, mas tenho muita fé em Deus de que tudo isso vai passar logo”, diz Loli. Agora, ela está entrando em uma nova etapa, sendo encaminhada para uma avaliação pela equipe de TMO do Hospital  Amaral Carvalho  de Jaú, no interior de São Paulo, uma das poucas unidades credenciadas no Brasil para realizar transplantes de medula óssea.

Eles irão analisar melhor as condições ideais para um transplante seguro. Ainda não há uma previsão de quanto tempo ela ficará em São Paulo, mas ela passará por uma série de exames e consultas que podem durar de um mês a seis meses, ou até mais. Loli ainda não encontrou um doador compatível, e o teste de HLA identificou apenas sua irmã com 50% de compatibilidade. Dependendo da avaliação da equipe médica do Hospital de Jaú, ela poderá ou não realizar o transplante, mesmo que sua irmã não seja 100% compatível.

Devido à situação delicada em que se encontra e, considerando que o INSS negou seu benefício duas vezes, família e amigos estão tentando viabilizar sua estadia lá junto com sua mãe e irmã, para que possam se manter em SP cobrindo os custos com transporte local, hospedagem em uma pousada, medicamentos e alimentação. As passagens aéreas foram viabilizadas por meio de um programa do governo federal, mas todos os outros custos ainda ficarão a cargo dela até a decisão final da equipe médica. A casa de apoio disponível lá para acolher esses pacientes só é cedida à família quando a decisão de realizar o transplante é tomada.

 O doador pode ser de qualquer lugar do país, logo, basta procurar um Hemocentro e fazer o cadastro. Os interessados em ajudar podem participar da vaquinha de Loli através da chave pix: [email protected]. Quem quiser conhecer um pouco mais da história dela pode acessar o https://instagram.com/palomaloli?igshid=MzRlODBiNWFlZA

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