Deolane Bezerra processou o Google para desvincular o termo bafuda de seu nome e o caso repercutiu ainda mais.
Com o processo, Deolane Bezerra colocou ainda mais holofote sob o infame episódio da associação ao termo no site de buscas. Nesta quinta-feira (25), a advogada comemorou a vitória no processo após um juiz determinar que a palavra não seja mais relacionada a ela. O apelido pejorativo foi atribuído à doutora após uma briga com Deborah Albuquerque no reality show da Record “A Fazenda 14”.
O fato é que Deolane parece ter dado um tiro no próprio pé com o processo. O motivo? Trouxe ainda mais visibilidade para o escárnio que sofreu. Os dados expostos pelo Google Trends, ferramenta da plataforma que exibe as buscas mais populares, ajudam a provar isto.
Em 19 de maio, quando o processo se tornou público e repercutiu em toda a mídia, o termo “bafuda” atingiu o nível 100 no gráfico de interesse, o pico máximo do Google Trends. A palavra chegou ao auge da popularidade de buscas muito impulsionada pela curiosidade das pessoas, que passaram a procurar a expressão na plataforma para ver com os próprios olhos o nome e a foto de Deolane associados.
Antes disso, o auge do termo no gráfico de interesse foi em 4 e 5 de maio, com um irrisório 8 na escala. Foi no dia 4 de maio que Kerline e Alex Gallete, participantes de “A Fazenda 14”, fizeram um vídeo em que procuravam “bafuda” e “xeratoba” no Google e encontravam os nomes dos rivais Deolane e Lucas Santos. Ou seja, foi, justamente, o processo que alavancou a popularidade da palavra e fez com que mais pessoas tivessem conhecimento da associação vexatória.
Depois do dia 19 de maio, as buscas no Google sofreram uma queda brusca, chegando a marcar apenas um ponto no nível de interesse. Com o resultado do processo, a procura voltou a disparar, atingindo o número 25 na escala durante a tarde desta quinta-feira (25).
Nesta sexta-feira (26), o termo “bafuda” já não aparecia mais diretamente associado ao nome e a imagem de Deolane. No entanto, a grande cobertura da mídia e o enorme número de matérias permanecem entre os destaques e na página inicial da plataforma, o que tornará ainda mais difícil apagar esta associação da memória do público.
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