Os Correios lançaram uma nova emissão postal especial, batizada como “Faróis Brasileiros”. A coleção busca eternizar o registro de faróis como patrimônio e contribuir para o desenvolvimento da consciência marítima nacional. Formada por oito selos, desenhados digitalmente por Gustavo Ramos, a emissão possui dois faróis da região Norte, dois do Nordeste, dois do Sul e dois do Sudeste. Na Bahia, o Farol de Abrolhos, em Caravelas, foi o destaque.
A cerimônia de obliteração dos novos selos será realizada no plenário da câmara de vereadores de Caravelas nesta terça-feira (30). O lançamento ocorre ainda em Macapá (AP), Oiapoque (AP), Touros (RN), Santa Vitória do Palmar (RS), Laguna (SC), Guarujá (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
FARÓIS BRASILEIROS HOMENAGEADOS
– Abrolhos, na Bahia: além do farol, nesta composição foram destacadas as baleias Jubarte, que fogem do frio da Antártica para se acasalar e ter seus filhotes nas águas baianas;
– Bailique, no Amazonas – localizado às margens do Amazonas, orienta embarcações vindas de fora da região e canoas de populações ribeirinhas;
– Cabo Orange, no Amapá – na mesma região, também orienta embarcações ribeirinhas, porém fica localizado em região inóspita, nas proximidades do Rio Oiapoque;
– Ilha Rasa, no Rio de Janeiro – primeiro farol construído após a Independência;
– Moela, em São Paulo – farol mais antigo de São Paulo, localizado na ilha de Itamirindiba;
– Calcanhar, no Rio Grande do Norte – na representação, dois banhistas observando o farol localizado na praia do Calcanhar;
– Chuí, no Rio Grande do Sul: foram destacados dois flamingos chilenos, que fazem parte da reserva ecológica do Taim, localizada na mesma região.
– Santa Marta, em Santa Catarina: próximo a esta região há uma estrutura geológica chamada “Pedra do Campo Bom” ou “Laje de Jaguaruna”.
Com tiragem de 128 mil selos e valor de R$ 3,00 cada, a emissão estará disponível, em breve, na loja virtual e nas principais agências do País.
CURIOSIDADE
Na costa brasileira, existem poucos registros históricos conhecidos que comprovem a existência de faróis no período colonial, com exceção do Farol de Santo Antônio da Barra, em Salvador, construído em 1698, após o naufrágio do galeão português Sacramento, com a perda de mais de 500 vidas.
Mais do que um auxílio à navegação, os faróis também podem representar parte da memória de uma nação, da cultura de um país, das tradições de um povo, e da evolução arquitetônica de uma época, razões que justificam a sua preservação como patrimônio histórico e cultural a ser legado às gerações futuras.
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