Fernando Diniz será o próximo técnico da seleção brasileira. Segundo informações do ‘ge’ confirmadas pelo Superesportes, a CBF acertou com o treinador do Fluminense até que o italiano Carlo Ancelotti assuma a equipe.
Diniz vai conciliar o trabalho no Tricolor Carioca com o da seleção, se apresentando nas datas Fifa para comandar a equipe. Em um primeiro momento, o clube exigiu o pagamento da multa, mas as duas partes entraram em um acordo. A negociação durou cerca de uma semana.
Não se sabe se Diniz deve continuar na seleção após Ancelotti ser anunciado de forma oficial. Os próximos jogos da seleção brasileira são em setembro, contra Bolívia e Peru.
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Uma fonte do Superesportes revelou que o acordo não deve prejudicar o calendário do Fluminense. Toda a logística já está combinada entre técnico, CBF e clube. Eduardo Barros, auxiliar de Diniz, é quem deve comandar o time carioca na ausência do treinador. O contrato deve ser assinado ainda nesta semana.
Quem vai ser o próximo treinador da seleção brasileira?
Desde a última data Fifa, quando o Brasil foi dirigido por Ramón Menezes, a CBF passou a considerar como fechado o acordo com o italiano Carlo Ancelotti para o próximo ciclo de Copa do Mundo. Na Europa, os dirigentes se encontraram com o treinador. O entrave é o contrato com o Real Madrid, que só termina em 2024.
Ele não deve rescindir com o clube espanhol. Desse modo, só pode assinar um novo vínculo, como pré-contrato, seis meses antes do fim do vínculo atual — ou seja, em janeiro do próximo ano, quando já poderá ser feito o anúncio da contratação.
A espera foi muito criticada por torcedores e jornalistas. Em uma enquete realizada pelo Superesportes nas redes sociais, 78% dos torcedores opinaram que ele é o nome certo para a seleção. Já Galvão Bueno foi crítico, especialmente diante da derrota no amistoso contra Gana. “A Seleção Brasileira não pode passar pela humilhação de esperar mais de 1 ano por um técnico!! Isso é absurdo!!”, disse.
Em sua coluna no Superesportes, Maurício Noriega, apontou que a decisão de contratar o italiano é fruto do “desespero” brasileiro em busca do seu sexto título mundial.
– Ao optar por Ancelotti e aceitar uma espera de uma temporada para que ele assuma efetivamente o cargo (se tudo for confirmado, é claro), a CBF está rompendo com o modelo de futebol historicamente praticado no Brasil. A entidade, que criou um curso de treinadores com o intuito de mostrar que o futebol praticado pelos brasileiros no Brasil é atualizado e moderno, desmerece o próprio produto com essa mudança de rumo – escreveu.
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