O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (6/9) pela anulação de todas as provas que vieram a partir de delações da Odebrecht, e fundamentaram a prisão do presidente Lula (PT). Segundo ele, as provas são imprestáveis, já que foram obtidas por meios “heterodoxos e ilegais”, obeidas por meio de tortura psicológica para obter “provas” contra inocentes.
Toffoli classificou a prisão de Lula como um dos maiores erros judiciários da história do Brasil. “Digo, sem medo de errar, foi o verdadeiro ovo da serpente dos ataques à democracia e às instituições que já se prenunciavam em ações e vozes desses agentes contra as instituições e ao próprio STF”, declarou o ministro.
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Deputados aliados comemoraram a decisão: “Eu já sabia” escreveu Rogério Correia (PT), “Lutar sempre vale a pena, a verdade sempre vence!”, disse Erika Kokay (PT). Entretanto, alguns internautas criticaram o posicionamento de Dias Toffoli: “Eles querem reescrever a história a qualquer custo!” postou Elisa Brom.
O ex-juiz e responsável pelo julgamento de Lula, deputado Sérgio Moro, e o ex-procurador e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, ainda não se manifestaram.
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