Bloco dos oito na Assembleia pode abocanhar o comando da Secti

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Recém criado e já considerado a terceira maior bancada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o bloco informal, composto por oito deputados estaduais que estão na base do governo, pode abocanhar o comando da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).  

 

O bloco tem como líder o deputado Nelson Leal (PP) e como membros Vitor Azevedo e Raimundinho da JR (ambos do PL), Patrick Lopes (Avante), Binho Galinha (Patriota), o presidente do Solidariedade na Bahia (SD), Luciano Araújo; Laerte do Vando (Podemos) e Felipe Duarte, também do PP. Dos oito, apenas Patrick Lopes apoiou Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2022; os demais votaram com ACM Neto ou João Roma. 

 

Fontes do governo revelaram com exclusividade, ao Bahia Notícias, que um dos espaços que o governador teria a oferecer ao grupo seria a Secti, hoje comandada por André Pinho Joazeiro, considerado um quadro técnico indicado pelo ministro da Casa Civil Rui Costa. A outra pasta seria a Secretaria da Administração (Saeb), que tem Edelvino Góes como titular. “Essas seriam duas possibilidades que o governo poderia negociar ou o grupo poderia pleitear, por serem uma das poucas secretarias onde seria possível mexer”, afirmou. 

 

A reportagem também descobriu que, dentro do recém criado grupo, há um clima de insatisfação, até o momento controlada, com a suposta “pouca importância” que o governador estaria dando aos parlamentares. Um interlocutor revelou que os deputados “não pediram nada”, mas sinalizaram que estão ansiosos por um afago de Jerônimo, pois do contrário “o governador perderá o apoio dos oito deputados de uma vez só”. Ainda de acordo com a fonte, um determinado parlamentar “tinha espaço na Prefeitura de Salvador e a partir do momento que migrou para base, perdeu tudo. Ele não tem nada no governo”, contou. 

 

FATURA ALTA?

Mesmo não sendo um bloco regimentalmente constituído, o apoio da ala informal é de suma importância para que o governo consiga aprovar os projetos enviados à AL-BA.

 

“Os votos dos oito deputados têm feito a diferença. Se eles não aparecerem para dar quórum, não passa nada do governo, não tem votação.  Os [deputados] da base estão insatisfeitos. Os oito não votaram [em 2022], mas são da base e estão dando presença e sustentação”, frisou. A fonte ainda completou que, nos bastidores, corre a boca miúda que tudo o que o governador quiser, ele poderá fazer “assim como tem feito Lula lá em Brasília, que está ‘se virando’ para acomodar seus novos aliados”.  

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