As atividades da Central de Flagrantes, localizada na Avenida Antônio Carlos Magalhães, na região do Iguatemi, em Salvador, deverão ser retomadas até o final deste ano. Em conversa com o Bahia Notícias nesta quinta-feira (5), durante a agenda em que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou um investimento de R$220 milhões em diversas áreas da segurança pública no Estado, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Campos, explicou que, durante a execução da obra, houve intercorrências que “não estavam previstas no escopo”. No entanto, conforme ela adiantou, “a coordenação de obras da Secretaria de Segurança Pública está trabalhando para conseguir fazer essa entrega e a retomada daquele espaço agora no final de 2023”.
Sobre a escalada da violência no interior da Bahia, a exemplo da chacina registrada na madrugada de quinta-feira, em Jequié, que deixou seis ciganos da mesma família mortos, a delegada-geral disse que as investigações são individuais e “não são uma coisa genérica”. Ela destacou que, especificamente neste caso, as mortes não aconteceram pelo fato das vítimas serem ciganas e frisou que a Polícia Civil desenvolve um “trabalho muito minucioso com a comunidade, inclusive, um vínculo de confiança para que eles se sintam confortáveis em nos passar os dados”, disse.
Quanto à linha de investigação, ela adiantou que ainda é muito prematuro cravar a motivação dos crimes, mas que a Polícia Civil já tem conhecimento de que “tem uma situação que envolvia uma questão de vinganças, outras tinha uma questão de dívidas”.
A delegada-geral Heloísa Campos afirmou à reportagem que, a princípio, seriam dois executores, mas que somente no decorrer das investigações “é que vamos saber a real motivação porque isso foi feito e, obviamente, o que mais nos interessa é chegar aos executores e levá-los até o julgamento da Justiça”.
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