Governo vai criar comissão para debater novos preços de obras da ponte Salvador-Itaparica e do VLT, diz Florence

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Em meio a diferentes indicações e atualizações, a novela da Ponte Salvador-Itaparica e do modal VLT pode ganhar novos capítulos nos próximos dias. O Governo do Estado vai criar nos próximos dias uma comissão para avaliar o preço da obra que vai ligar os dois municípios baianos. 

 

O anúncio foi feito pelo titular da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, nesta segunda-feira (9). Segundo o secretário, a Comissão de Solução de Controvérsia terá que discutir novos preços para as duas obras, por precisar de novas atualizações, já que o preço que consta atualmente estaria de acordo com o estabelecido em 2020 e sofreu impactos da economia e da guerra. 

 

“Nós vamos publicar uma licitação para o VLT. Devemos publicar se der tudo certo esse ano. Ele terá um preço de acordo com essa nova realidade. A ponte nós temos a expectativa de instalar nos próximos dias uma Comissão de Solução de Controvérsia. Qual é a controvérsia? É o preço da ponte, o preço dela do contrato é de 2020 que, na verdade, foi definido em 2018 e 2019. Aí teve a recessão decorrente da pandemia, desequilibrou o contrato. Tem volatilidade do dólar, vem a guerra da Ucrânia e a guerra do Oriente Médio, aí nós vamos nessa comissão definir os novos preços”, explicou Florence. 

 

Questionado pelo Bahia Notícias se o conflito entre Israel e Palestina poderia impactar e influenciar em investimentos na Bahia, o secretário disse que a gestão estadual estaria preparada mas que as obras projetam sofrer reajustes das variáveis decorrentes de problemas sociais. 

 

“O Estado está preparado, ganhou uma agenda positiva herdada do governador Rui [Costa] que já carregava o desafio de enfrentar dificuldades macroeconômicas decorrentes da pandemia, uma recessão global. Os contratos de PPP todos previam apenas reajuste e passou a ser necessário um reequilíbrio de preço. […] Definido o novo preço da do contrato da ponte e publicado uma licitação do VLT teremos preços estáveis, mas há outros contratos que estão tendo de ser renegociados. Vou dar um exemplo da nova rodoviária meio que entrou em compasso de espera a obra, pois era um contrato de PPP que era um contrato de concessão PVP de antes da pandemia e aí tem um impacto da crise econômica, do aumento da inflação, do aumento da taxa de juros. Então dependendo do contrato e dos investimentos sofrem impactos dessas variaveis”, esclareceu.

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