Um homem esteve na casa de Leonardo Fiuza de Souza (foto em destaque), 30 anos, um pouco antes de o corpo dele ser encontrado com sinais de facada no Itapoã. Uma amiga de Leonardo achou o cadáver na noite dessa quarta-feira (18/10) e chamou a polícia.
Em depoimento à Polícia Civil do DF (PCDF), uma vizinha contou que esteve com Leonardo na manhã de quarta. De acordo com o relato, a vítima disse a essa mulher que estava bebendo desde o dia anterior e sofria de ressaca.
Por isso, segundo a mulher, ele pediu que ela levasse uma sopa mais tarde. Quando a vizinha voltou a encontrá-lo para entregar o caldo, Leonardo estava acompanhado de outro homem — que, até o momento, não foi identificado. A vizinha ainda contou que deixou a sopa com Leonardo e voltou para casa por volta das 11h30.
Segundo vizinhos, Leonardo era bissexual e mantinha um relacionamento aberto com a atual companheira.
Tentativas de contato Uma outra colega de Leonardo contou aos investigadores que também conversou com ele na manhã de quarta-feira. De acordo com o relato da mulher, que declarou que conhecia a vítima havia cerca de 4 anos, por volta das 11h ela conversou com Leonardo.
Depois disso, por volta de 17h, foi ate o portão do amigo, chamou por ele, mas não obteve resposta. Ela tentou ligar, mas também não foi atendida.
Como não conseguiu contato, a colega saiu e foi a uma loja de roupas próxima. Por volta das 19h, voltou à casa de Leonardo e, dessa vez, entrou, já que o portão estava aberto. A mulher contou à polícia que, ao entrar no local, visualizou a porta do quarto toda suja de sangue.
Assustada, ela saiu e chamou a PM e o Corpo de Bombeiros.
A companheira de Leonardo, que é surda, ficou sabendo da morte ao chegar em casa. Ela recebeu a notícia de policiais militares que já estavam preservando a cena do crime.
Investigações Leonardo foi encontrado morto com marcas de facadas dentro da própria casa, na QL 5. A Polícia Civil busca imagens de câmeras de segurança da região para entender a dinâmica do caso.
No lote que o homem morava há outras casas. A investigação é conduzida pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).
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